A estrela do oriente conduzia os três
reis magos para premiar o rei mais famoso que deveria nascer nas terras do
oriente! Famoso, forte, seria condutor do grande exército que deveria nascer
com Ele!
As noites, as neves, as tempestades não amedrontaram os três intrépidos e obstinados
reis que viajavam montados em seus camelos
pelas estradas esburacadas e pedregosas da região. Nenhum dos grandes
carros de hoje seria capaz de trafegar por estradas tão esburacadas e barrentas, subindo e descendo serras quase
íngremes! Somente os velhos e treinados camelos acostumados às areias dos
desertos, à poeira das estradas e as rajadas de frio e neve, eram capazes de
fazê-lo! Lá iam eles durante noites e
dias a fio enfrentando as intempéries do tempo e o sofrimento do corpo.
Dores mal tratos e cansaço não os
detiveram!
Foi no dia 25 de dezembro que lá chegaram, dando por terminada a
jornada! Chegaram! A luz apontou para uma estrebaria! Onde estaria o palácio?
Os grandes exércitos, as trombetas! Onde estaria a guarda uniformizada para
garantir a segurança de tão importante rei? A luz apontava para uma pequena
manjedoura dentro da estrebaria! Lá estava Ele! Criança recém-nascida como
todas as outras! Pobre! Maltrapilha! Rodeada de vacas, bois e ovelhas! Mais
parecia o filho de um pobre casal de pastores que endividado perdera seus bens e morava no pobre curral dos poucos
animais que lhe restara!
A estranheza da surpresa, entretanto, não foi capaz de
impedir o reconhecimento daquele pequenino menino que ali estava deitado dentro
daquela manjedoura! Ao lado do menino estavam o pai José e a mãe Maria, ambos
embevecidos pelo feliz nascimento do menino! O ambiente do curral preocupou
imediatamente os três famosos reis que acabavam de chegar! Uma infecção poderia
acometer a criança que quase despida ali
dormia! Logo perceberam, entretanto que a força da divina luz da grande
estrela, tudo esterilizara! O menino estava protegido pelas leis divinas e nada poderia acontecer-lhe!
Os reis magos, após o reconhecimento do recém-nascido, depuseram seus
presentes, fizeram suas preces e partiram!
Foi a primeira visita real que o menino, ainda desconhecido do mundo,
recebera!
Os reis partiram! A estrela não mais os iluminou! Eles estavam
iluminados pelo poder da fé, a maior luz que poderia caminhar com eles na
jornada da volta!
Esta luz continua iluminando a todos até hoje! Sem ela, certamente o
mundo já teria desaparecido na escuridão de seus descaminhos!
NELSON
JACINTHO
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