Um
pesadelo do passado,
Tormenta
do presente,Realidade futura,
Que afligem os viventes
A
menos de um mês
Foram
a óbito três imortaisDa Academia Brasileira de Letras,
Provando quão efêmera e a vida.
Nas
lapides dos mortais,
Muita
arte em granito,Muita alusão vivida,
Ostentação, imagem e oração.
Dos
restos mortais ficam flores,
Datas
de nascimento e morte,Visitas esporádicas e manutenção.
Que nada justificam os despojos.
Mas
as boas obras permanecem,
De
geração em geração,Perpetuando como imortais,
Deixando lições e contradições.
Assim
é ilustrada a história
Dos
grandes personagens comoHeróis, artistas, combatentes,
Mártires, em fim líderes.
Mas
o que consola os mortais,
É
que a matéria ao se esvair,Deixa o Espirito que vivifica,
No volátil éter da eternidade.
JOSÉ FRANCISCO
FERRAZ LUZ
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