Na hora em que os ponteiros se unem,
Em que o sol se deita no horizonte,
Em que as primeiras luzes se acendem
Em que o coração acelera descompassadamente
Na hora em que a penumbra espreita na esquina
Em que o retorno inevitável acontece,
Em que os amigos se despedem
Em que o ocaso vira caso,
Na hora em que o jantar começa a ser servido,
Em que os amantes se encontram,
Em que as borbulhas do champanhe extravasam a tulipa
Em que uma boca vermelha marca o guardanapo
Na hora em que os sentimentos explodem,
Em que a vida é só felicidade,
Em que os namorados se encantam,
Em que os caminhos se cruzam
Na hora em que os sons se calam,
Em que o delírio se esparrama
Em que a atriz beija e se desnuda,
Em que o telefone toca desesperadamente,
Na hora em que a sensibilidade vence a razão,
Em que olhos se cruzam e sussurram,
Em que corpos se entrelacem,
Na hora em as velas mostram só os contornos
Em que a musica toca distante,
Na hora em que o tempo não mais importa.
Aida Dal Sasso Begliomini
Páginas
- Textos
- Quem somos
- Diretoria
- Estatuto
- Autores
- Livros
- Jornadas
- Prêmio Prosa
- Prêmio Poesia
- Prêmio Desempenho
- Prêmio Assiduidade
- Galeria dos Presidentes
- Antologias
- Coletâneas
- História (para download)
- Hino
- Coleção Letra de Médico
- Associe-se
- Atualização de Cadastro
- O Bandeirante
- Memórias Literárias
- AGENDA 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua atenção. Se possível deixe informações para fazermos contato.