por: Marcos Gimenes Salun
Vencedor do "Prêmio Bernardo de Oliveira Martins" - 2016/2017
Uma luz atravessa a janela entreaberta
esparrama o silêncio
que é tudo.
Na mudez solitária de um quarto vazio
há medo da sombra
que é nada.
Há um toque calado do claro atrevido
que vem da janela.
Quietude.
Espairece o vazio da densa agonia
do medo incontido
que afoga.
Renasce a coragem e vem um alento
da luz da janela
que é lua.
LINDA!
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