por: Luiz Jorge Ferreira
1ª Menção Honrosa no "Prêmio Bernardo de Oliveira Martins" - 2016/2017
Este rio que nasce de mim não
tem margem
Não tem carne nem neles
peixes se amontoam
Não barulha nem ondula nem
marulha
se arrasta como um cego
tateando as entranhas da
terra
Onde ele irá não sei
Sei onde cheguei.
Pelas lentes de Graça Tuma.
Vejo o Rio.
Vejo Rita... vejo Moreira...
E outros amados meninos e
meninas.
Que o nome não descrevo
Porque não me atrevo a lhes
acordar do sono.
Onde anda Telma
Subiu nas telhas?
Abaixou-se detrás de
estrelas.
Ou simplesmente gastou a fala
Dizendo versos.
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