18/05/2018

RIO SECO


por: Luiz Jorge Ferreira
1ª Menção Honrosa no "Prêmio Bernardo de Oliveira Martins" - 2016/2017

Este rio que nasce de mim não tem margem
Não tem carne nem neles peixes se amontoam 
Não barulha nem ondula nem marulha
 se arrasta como um cego
tateando as entranhas da terra
Onde ele irá não sei
Sei onde cheguei.

Pelas lentes de Graça Tuma.
Vejo o Rio.
Vejo Rita... vejo Moreira...
E outros amados meninos e meninas.
Que o nome  não descrevo 
Porque não me atrevo a lhes acordar do sono.

Onde anda Telma
Subiu nas telhas?
Abaixou-se detrás de estrelas.
Ou simplesmente gastou a fala
Dizendo versos.

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