Abre-se no céu o véu da madrugada
Rebento de luz sôfrego acaricia
A erma noite da grama orvalhada...
Silente num leve roçar, novo dia surgia!
Transparente névoa do vasto mar
Sopro de lição e arte que a vida tem
Mágicas brancas nuvens a despertar
Afortunadas vidas que do mar vem!
Na maré alta sonoras lufadas
Trazem plangentes vagas a se espraiar
Caudalosas águas em profusão orgulhosas
Adentram terras num contínuo marulhar!
Vegetações e grupos de pedras alagadas
Berçário inundado de vida marinha
Banha a pequena baixa orla esverdeada
Persistente ecossistema da exuberante ria.
Irrequietos pássaros no frutífero pomar
Voando de galho em galho buliçosos
Desafiam canoros trinados a piar
Compondo gorjeios harmoniosos!
O Sol desfilando halos cintilantes
Aquecem agradáveis sentimentos,
Na casa da praia aconchegante
Vagueiam preguiçosos pensamentos.
Eis que o místico alvorecer tímido, fugidio,
Rasga aa cortina do adormecido tempo
Ainda submerso no lusco-fusco sombrio
Explode em luzes ao sabor do brando vento!
As forças vivas da natureza benfazeja
Trazem em rajadas sucessivas aragens
Tropical amanhecer que o mundo almeja
Luminosas e multicoloridas paisagens!
Reluzentes luzes sobressaem-se lentamente
No alvorecer do verdejante jardim
E o coqueiral inclina-se levemente
Em reverência à Praia de Itacimirim!
Jose Jucovsky
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