30/05/2011

SURUBA

Avenida Paulista, sábado noite. Íamos eu a mulher, seu primo, dono do carro, um Galaxie daqueles antigos e a mulher, quando no sinal somos chamados por Elza num carro ao lado, querendo saber para onde estávamos indo. Cacalo, primo da mulher, engenheiro do IPT e muito gozador disse a Elza que iríamos para uma suruba num bar recém inaugurado na Vila Madalena e ela prontamente fez questão de acompanhar-nos..
Chegando ao bar perguntou ao Cacalo o que era suruba e ele respondeu que era um prato típico do nordeste, com frutos do mar e tempero especial, segredo e sucesso daquele boteco, já cheio àquela hora.
Bebemos caipirinhas sempre acompanhadas de camarões, siris, mariscos etc. e Elza questionando Cacalo sobre a suruba e ele dizendo que era prato demorado que exigia muita atenção para sair no ponto, até que Elza, após umas quatro batidas resolveu interpelar o garçom e em voz alta para todos ouvirem perguntou: “e essa suruba vem ou não vem?”
Silêncio seguido de risos gerais. Cacalo explicou o que era suruba.

Jose Leopoldo Lopes Oliveira Sobrinho

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