Pátria minha, muito bem amada e varonil.
Mereces um melhor destino, mais denodo,
Uma elite mais decente e não tão imbecil,
O término da enganação e menos engodo.
Meu grande Brasil, acorda irmão amigo!
Em tuas ruas milhões amargam desespero,
Vítimas dos cultores do próprio umbigo,
E especialistas do mal feito com esmero.
Que será de ti pátria forte bela e querida?
Quintal da miséria, da doença e da incúria.
Pede a Deus que te alivie, te faça guarida,
Mandando pro inferno a realidade espúria
Meu amor de pesadelo e de vida dura,
Muito ruim te ver estraçalhado pela política
Dirigida por vestais com fantasias de candura,
Sacerdotes da dor e da maldade apocalíptica
Não vês Brasil, o presente mais medonho?
Maus te dominando, te tornando inclemente?
As riquezas que fariam da vida belo sonho,
Sendo digeridas por um estado indecente?
Então veja Brasil, o teu futuro comprometido:
Uma criança chorando só, famélica e angustiada
Sem luz, sem saúde, sem escola, sem sentido,
Sem esperança, sem paz, sem norte e mais nada.
Carlos Augusto Ferreira Galvão
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