Em
meados dos anos 60, chegava ao planeta Terra uma criança que trazia dentro de
si a Força da Magia.
Desde bebê, encantava a todos por
viver sorrindo.
Criança inquieta, extremamente
curiosa, expressava com muita singularidade suas ideias, fazendo rir quem a
rodeava.
Um dia, olhando uma moça que se
encontrava em estágio avançado de gestação, perguntou: “Como você engoliu essa
bola”? Bem, os adultos não aguentaram e morreram de rir.
Apaixonada por Papai Noel fazia
cartas, pedindo o seu presente de Natal. Foi assim que ganhou a sua Caloi,
antes mesmo da data prevista.
Seu maior segredo era conversar com “Papai
do céu”, seu grande amigo divino, para que ele respondesse todas as suas
perguntas. Quando não gostava das respostas, argumentava sobre o porquê do
resultado: “Como você não vai me atender”? “Eu sou sua filha caçula e predileta”.
Ficava emburrada, mas logo esquecia e ia brincar.
Crescia e observava os adultos. Não
havia Magia no Mundo deles?
Ficou com medo de crescer. Não
queria abrir mão do seu Mundo. Ele era MARAVILHOSO! Papai Noel trazia presentes
e seu “grande amigo divino”, bem, ele sabia TUDO. Ainda por cima era a
predileta dele. Como perder tudo isso? Tinha medo de nunca mais falar com ele.
Cresceu. E, ao se perceber adulta,
chorou. Foi atrás do seu “amigo”. Conversa longa. Pura Magia.
Contou para ele sobre o seu medo.
Ternamente, ele falou: “Você é aquele mesmo bebê sorridente, criança curiosa, adolescente
que andava dançando. Cresceu e continua ... Como é que você se intitulava
mesmo? Ah! A filha caçula e predileta de Deus. Sim, minha querida filha. E, por
favor, Ho, Ho, Ho, Ho, não esqueça o bom velhinho Papai Noel. Ele precisa de
Seres crédulos, como você, para continuar a entregar os presentes que carrega
no seu Trenó”.
E assim, a eterna criança se
convenceu que o Ser Humano, todo ele, tem a Magia dentro de si. Só precisa
acreditar e ser feliz.
Por: Silvana Brito
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