Por: Josyanne Rita de Arruda Franco
De que é feita a viagem
Nos
canais do pensamento,
Memórias
entre muralhas,
Camafeus
entre medalhas,
Palácios
de sentimentos?
Deslizam,
na superfície,
Apelos
de algum momento
Embalados
na cantiga
Da
nostalgia bem-vinda
De
antigos sentimentos.
No
fosso da eternidade,
Sob
a Ponte dos Suspiros,
A
gôndola corta a tarde
Na
mansidão da paisagem,
Sem
adeus definitivo.
Veneza
de doce saudade
Nas
ruelas do destino
Inscrevi,
um pouco tarde,
Quase
na maturidade
As
linhas de um desatino.
Até
um dia! Quem sabe
Na
voz de um gondoleiro
Antes
da grande viagem
Eu
não tenha só miragens,
Mas
um cais... E um paradeiro.
JOSYANNE RITA DE
ARRUDA FRANCO
SEGUNDA MENÇÃO
HONROSA
PRÊMIO BERNARDO
DE OLIVEIRA MARTINS 2018
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