Sonhara ser como as princesas
Dos contos de fadas visitados
Perfil de moça ingênua
Um dia haveria de encontrar
Alguém que lhe estaria reservado.
Percorreu caminhos triviais
Viveu como qualquer mortal
Ganhou, perdeu, sofreu.
Mas o devaneio não cessou.
Sabia, ou acreditava ser,
Predestinada para encontrar.
O príncipe que iria lhe salvar
Da mesmice rotineira
Da repetição inócua
Do vazio, contudo
Desbravou veredas falsas
Fugindo ao padrão convencional
Um dia apostou às cegas.
Achou o que jamais imaginara
Entregou-se de modo natural
Destino, chegou; lugar nenhum
Estranhou quando se viu em paz.
Sabia que era isso que buscava
As fadas são quimeras traiçoeiras
Não se pode ser feliz prá sempre
O prazer transporta ao inefável
Viver é procurar eternamente.
Maria de Fátima Calife
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