Mulher, venho te anunciar:
Eu te escolhi para me abrigar!
Seu óvulo, vai se juntar
Ao espermatozóide de um homem invulgar.
Transformado em ovo, vou crescer e me alimentar,
Em seu útero, vou me aninhar.
Meu berço vermelho e macio, vai me acobertar,
Por nove meses, nas tuas entranhas eu vou morar.
Neste período gestacional de formação e crescimento,
Meu delgado corpo começa a se delinear ;
Contigo, eu já começo a conversar,
Através da força do meu pensamento.
Preparo-me, após a maturação do corpo fetal,
Para deixar esta minha aconchegante morada ;
Preciso de força e decisão para deixar esse lago tépido,
E atravessar o canal, a fenda, até a luz normal.
Abro os olhos, respiro e choro.
Cortaram o meu cordão umbilical,
Para neste novo mundo eu viver.
Mamãe! Eu quero neste momento te agradecer.
Mamãe, eu quero te dizer que sou teu filho!
Mamãe, eu quero te confidenciar que eu te escolhi,
Para ser, neste planeta terra, a carne da minha carne
E, por me permitir ver a luz, agradecer-lhe mamãe, eu quero!
Alcione Alcântara Gonçalves
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