No entardecer calmo e ligeiro
de estreita amizade inconteste,
deparo-me com inesgotável riqueza
de princípios e valores.
Onde estradas aparecem prazerosas,
rumo ao leito de um rio de gargalhadas,
gorgeiam passarinhos de afinados silvos,
r elebrando o parquinho das velhas brincadeiras.
Os trinados, aliados aos gemidos
das gangorras, vai-e-vens e balancinhas,
fazem emergir da lembrança
doces sons longínquos e loquazes.
Encantadoras vozes infantis,
envolvidas pelo aroma salutar
da inocência, recheados de
vidas, sonhos e desejos,
nutrem o pensamento
com a aurora de tempos
mais tranqüilos.
Vem, contornando e colorindo,
passo a passo, o
caminho desenhado
pelo facho de sol.
Onde inseguranças, medos,
ansiedades e incertezas
transbordam em lágrimas
a refletirem a pureza de um
desejo insatisfeito, desconhecido
e ávido por encontrar respostas.
Sentindo, sem saber, a adolescência
exigir a sua vez, duro caminho
enevoado e íngreme
faz-se necessário percorrer.
Perguntas a fervilhar o pensamento
angustiam a alma dolorida
por tantos desconfortos.
Nos amigos, o apoio necessário,
sentimento de saudável euforia,
a cada resposta recolhida com
entusiasmo, em partilha,
muito mais comemorada.
E, assim de conquistas em conquistas,
queda e recomeço, erros e tropeços,
segue a vida construída com
o esforço que adiante se fará presente
em sorrisos, preces e gritos de vitória.
Lígia Terezinha Pezzuto
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