Há que se tirar água de rosas
de suas lágrimas;
Há que se tirar a tristeza
do seu sorriso transformando
a cólera em alegria;
Há que se tirar a dor do seu coração
partido reunindo os pedaços
em novos momentos de alegria.
Há que se tirar tantas coisas...
A raiva, a melancolia,
Como se extrai o veneno da cobra
transformado em remédio
curador de almas acinzentadas.
Há que se fazer muito.
Amor se constrói aos pedaços,
pesados como rochas,
leves como espuma que caminha para os céus.
Há que se procurar nuvens em formas
de bichos, de casas, de flores,
nuvens que mudam de forma com o vento,
mudam de direção com o vento,
desaparecem com o vento...
Há que se saber surfar no meio das nuvens
bailando melodias, domando temporais.
Transformar as nuvens como nossos sonhos,
imortais, ingênuos, tempestuosos...
Há que se domar o vento com a delicadeza
da força, da vontade,
Há que se misturar as nuvens com o vento:
aquela que se parece com você,
aquela que tem meu rosto.
Há que se colocar na tua nuvem a minha força,
Há que se colocar na minha nuvem
o perfume das suas lágrimas tornadas
água de rosas,
Há que se perfumar o vento com o teu olhar...
Roberto Antônio Aniche
Terceiro Lugar - Concurso Literário Categoria Poesia
XI Jornada Médico-Literária Paulista 2011
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