Nesse 2 de novembro (Dia de Finados), uma bela declaração de amor, saudade e desprendimento...
Não, pai. Não vai embora.
como saber, assim, de repente,
o que te dizer?
Ainda não, pai. Demora.
Fica comigo, por prazer,
por todo aquele tempo
que faltou.
Fixa em mim o teu olhar.
Assim sinto tua presença
nesses dias quietos.
Teu sangue flui.
Tu já tens bisnetos.
Também flui meu amor.
Suave, cheio de luz,
como o bom champanhe
em tuas queridas taças de cristal.
“Prost!”. Pruridos no nariz.
Tu eras tão feliz!
Está bem, então. Não choro mais.
Querias que eu fosse forte!
E aqui estou.
Contigo, além da morte.
Mas sei que tens de ir.
Está bem, então. Vai.
Não sou mais criança,
desnorteado amor,
desamparada esperança.
O meu amor te liberta.
Voa pela janela aberta
Além de onde minha vista alcança.
Já sei honrar a essência
de tua magia,
que era viver feliz a cada dia.
Alitta Guimarães Reis
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