04/11/2011

CUPIDO

O lilás do maracá,
Que branco do seu rival florece
Anuncia o fim do ano.
Prenúncio do tempo a tantos
Vive o delírio nervoso dos pirilampos
Entre brisas se balança e agradece.
Enquanto não partir
Alimenta a vida a mentir
Num momento de sublime paixão
Do cupido em seus parcos desejos

O branco do maracá
Que lilás do seu rival agradece
Prenuncia o tempo dos pirilampos.
Enquanto não partir o cupido
Que desejos não anuncia a tantos
Vive o delírio que florece
Agradece a vida e o ano.
Num momento entre brisas
Que são a vida a mentir
Enquanto apenas a sentir.

Carlos Roberto Ferriani

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