Minha menina,
Deixa de novo
Eu te chamar de menina
E te aninhar no meu colo
Deixa eu te contar
Das rosas
Tão complexas e belas
Nas formas que encantam
Tão perversas e egoístas
Nos espinhos
Que machucam
Deixa eu te contar
Do tempo
Que não existe
E a gente inventa
Para esquecer
Ou lembrar
Deixa que fiquem
Sem respostas
Tuas indagações todas
Sobre o mundo, os homens
E os intrincados caminhos
Caminhos do amor
Procuras te aquietar
Como os pássaros na tarde
Ou semente que germina...
.
Vem, adormece no meu colo
Como antigamente
Amanhã, o sol virá
De novo
E secará o orvalho
Nas pétalas
E as lágrimas
Do teu rosto
Amanhã minha menina
A vida recomeçará.
Hildette Rangel Enger
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua atenção. Se possível deixe informações para fazermos contato.