Quantos véus a noite despe para encontrar o atalho
Das longas horas insones, sem carícias nem perfumes
Sem hálito inebriado, sem sideral estrelado
Ou beijos ansiados calando tantos queixumes?
Não
é por qualquer vaidade ou por rude egoísmo
Que
o mar engole montanhas (e fenda abissal desenha!)Escondendo com beleza funda paisagem de abismo
Enquanto na superfície um verde-esmeralda empenha!
Será
que sou quem tu dizes - vaidade e mesquinhez! -
Por
ter o desgosto incrustado no peito de mil pecados Cobrados e executados à custa da viuvez,
Ou
serás tu o acusado de ter debalde emprestado
Teu
tempo, outrora sagrado, em causa que se desfezE hoje dorido me apontas a dor que não te causei..!?
JOSYANNE RITA DE ARRUDA FRANCO
PRIMEIRA MENÇÃO HONROSA
PRÊMIO BERNARDO DE OLIVEIRA MARTINS 2013
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