Sobre os escritores e suas singularidades,
esquisitices, bizarrices,
hábitos, excentricidades e idiossincrasias
A ideia surgiu por acaso. Pesquisei a respeito e uma
avalanche de dados surgiu. Aleatoriamente separei algumas coisas interessantes para
compartilhar com meus amigos na reunião que comemorou os vinte e cinco anos
da SOBRAMES. Podemos lembrar Sigmund Freud, que disse que toda pessoa só é
normal na média, ideia que Caetano Veloso resumiu dizendo que de perto ninguém
é normal.
Nós, humanos escritores, temos algo em comum: não existe
quem seja perfeito. Por aí já se vê que ninguém é tão bom e superior que possa
rir de outra pessoa por qualquer motivo. A SOBRAMES acolhe com simpatia uma
grande variedade de estilos pessoais e literários.
Se a questão é rir, nós rimos com todos, e não de alguém.
Incentivamos vivências de paz e alegria, ao mais puro estilo “Hava Nagila”. O
que tem gerado fidelização ao grupo e originado produção literária até de quem
nunca teve coragem de se assumir como escritor.
Optei por listar vinte e cinco singularidades,
esquisitices, bizarrices, hábitos, excentricidades e idiossincrasias de
escritores. Nessa lista mesclam-se dados de escritores famosos, de escritores
ainda pouco conhecidos e de escritores iniciantes, no Brasil e no exterior. Em
nome da alegria saudável, contei o milagre, mas nem sempre citei o santo, só
mesmo o que já era de domínio público. E guardei as referências...
Nossos prezados sobramistas não precisam adotar nenhum
dos itens desta lista para escrever melhor, é claro.
Sobre os escritores e suas singularidades, esquisitices,
bizarrices, hábitos, excentricidades e idiossincrasias Embora alguns afirmem
que uma“maniazinha” destas facilita muito o trabalho de um escritor...
1) Escrever à noite (por causa do silêncio, quando todos
dormem);
2) Escrever ouvindo música ou sons específicos (chuva,
passarinhos...);
3)Escrever num lugar familiar, como na mesa da cozinha,
deitado na cama, na cadeira favorita no quintal, no carro...;
4)Escrevendo em vários papeizinhos, depois colocando-os
em ordem lógica;
5) Reescrevendo muitas vezes, corrigindo o texto até a
exaustão;
6) Sempre com lápis bem apontado;
7) Sempre em papel liso, branco, sem linhas;
8) Com uma panela velha e fósforos para ir rasgando e
queimando as tolices;
9) Nunca com um computador;
10) No meio do nada (campo, praia), bem isolado;
11) Trocando ideias com outra pessoa;
12) Completamente nu;
13) Com uma gramática, um dicionário e um livro de rimas
do lado;
14) Cercado de coisas místicas e supersticiosas, como
amuletos;
15) Gravando tudo e depois transcrevendo;
16) Interrompendo para tomar um cafezinho (ou um uísque);
17) Escrevendo deitado e assegurando-se da ausência de
insetos (Truman Capote);
18) Usando apenas tinta verde (Pablo Neruda);
19) Lendo alto à medida que vai escrevendo;
20) Com gato ou cachorro do lado;
21) Nos cafés, restaurantes, parques, clubes, trabalho
(sempre fora de casa);
22) Com um completo ritual, separando antes tudo o que
vai precisar;
23) Definitivamente, no banheiro. “No templo dos
viventes, debaixo da cachoeira da sabedoria, no trono do pensador”;
24 ) Sentindo um odor familiar (geralmente perfume);
25) Escrevendo em guardanapos de papel (é claro, o nosso
Galvão!)
ALITTA GUIMARÃES COSTA REIS
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