Vestir
o que jamais ousou.
Amar
a quem nunca amou.
Abraçar
a quem jamais abraçou.
Entender
a quem não te entende.
Mudar
de opinião.
Dançar
e contar sem saber.
Tocar
a terra, cheirar o mato, sentir a chuva.
Ser
criança, ainda que velho.
Rir
de si mesmo e de seus defeitos.
Sentir
sem medo de se ferir.
Despir-se
de si para ser alguém que não você.
Não
ter medo de errar.
Não
temer o ridículo.
Tirar
o contido, para viver o surpreendente.
Aprender,
experimentar, viver...
E
depois? Morrer.
Sem
tédio, sem máscaras, sem culpas.
Desnudo
e verdadeiro.
Fazer
da última a mais rica, a mais nobre.
E
no final dizer a si mesmo: valeu a pena!
JOSÉ ALBERTO
VIEIRA
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