Sou campo de lavanda... fecho os olhos,
imagino tons e aroma invadindo o horizonte. Tal qual a delicadeza da flor da
lavanda, existo! Como diz Clarice; nas minhas impossibilidades, me
ultrapasso! Lavanda como metáfora, são
asas... pontes poéticas ligando coisas e conceitos, fazendo morada em meus
vazios... desejos conectados em redes ativadas por contiguidade semântica,
transmutando palavras escolhidas em sentimentos compartilhados!
Mergulho na Medicina, como viagem hermenêutica proposta por Gadamer... respirando e pulsando como a arte e prática da interpretação! Costuro e descosturo significados para esta ciência e sua relações...
Neste atrevimento hermenêutico entrelaçado a Medicina, alucino um caminho interpretativo, saboreando o conhecimento emergido do diálogo, onde as especiarias (equipe, paciente, família, sociedade) somam sabor único!
Preenchido de pré-existências, este percurso hermenêutico-médico me permite cruzar as experiências de cada vida, que se somam a experiência do adoecimento, das fantasias e medos, re-significando a Morte e a Vida a cada encontro. Qual um balé, me aproximo e me distancio, espiando o todo pelas partes e as partes pelo todo reinventando as experiências de viver e morrer com qualidade, trazendo na alma um diálogo de muitos olhares.
Tim Tim a inebriante ousadia de ver entre cores e aromas, a arte de cuidar! Das relações de apego ao Hóspice, em loopings de saboreamento e assombramento, me arremesso ao vento, como os campos de lavanda!
Livre e leve entre sonhos, construção do meu começo, me trago a minha única verdade... os campos do quem sou...
Mergulho na Medicina, como viagem hermenêutica proposta por Gadamer... respirando e pulsando como a arte e prática da interpretação! Costuro e descosturo significados para esta ciência e sua relações...
Neste atrevimento hermenêutico entrelaçado a Medicina, alucino um caminho interpretativo, saboreando o conhecimento emergido do diálogo, onde as especiarias (equipe, paciente, família, sociedade) somam sabor único!
Preenchido de pré-existências, este percurso hermenêutico-médico me permite cruzar as experiências de cada vida, que se somam a experiência do adoecimento, das fantasias e medos, re-significando a Morte e a Vida a cada encontro. Qual um balé, me aproximo e me distancio, espiando o todo pelas partes e as partes pelo todo reinventando as experiências de viver e morrer com qualidade, trazendo na alma um diálogo de muitos olhares.
Tim Tim a inebriante ousadia de ver entre cores e aromas, a arte de cuidar! Das relações de apego ao Hóspice, em loopings de saboreamento e assombramento, me arremesso ao vento, como os campos de lavanda!
Livre e leve entre sonhos, construção do meu começo, me trago a minha única verdade... os campos do quem sou...
KARLA CARBONARI
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