Meu
caminho sempre o mesmo
Desde
a manhã, à tarde e à noite.
Com
paisagens diferentes
Em
cada uma das passagens.
Pois
não a vi pela manhã,
Mas
encontrei à tarde.
À
noite já não era a mesma.
O
tempo matinal foi longe.
Demorado,
auspicioso
O
vespertino extenso,
Mas
o noturno é curto
Rápido
e compassivo.
Caminhei
primeiro aspirando
O
perfume da primavera
Depois
na exaustiva
Temperatura
do verão.
Neste
outono cansado
Nada
tem novidade
Tudo
me parece
De
ontem com hoje.
Quiçá
no inverno
Eu
repouse satisfeito
No
fim da caminhada
Com
missão conclusa.
Caminhar
é um exercício
Obrigatório
para quem está
Na
estrada viajando.
Um
destino programado.
Quem
para se ilude,
Quem
caminha cumpre
O
propósito pretendido
Mas
só recebe quem chega.
Os
louros da vitória
Num
pesado troféu
De
vencedor premia
Quem
reluta e chega.
O
tempo repetido do relógio,
Não
é o mesmo do Sol
E
das estrelas, que marcam
Na
pele e nos fenecem.
JOSÉ FRANCISCO
FERRAZ LUZ
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