Amado
moreno de pele cabocla!
Laçou-me
em tocaia, chutou-me a canela...
Cravou
seu estilo deixando na história
A
tal brejeirice da tal Gabriela.
Mormaço
indolente, cacau precioso,
Onde
coronéis deixaram sem fim
(Antes
de Teresa, depois do mar morto)
Meninos
carentes de areia e de giz...
Me
deste uma Flor que teve maridos:
Te
dou só uns versos – jocosos, castiços-
Nesse
desafio que quero vencer,
Seara
e milagres que aprendi contigo.
Então,
não me avexo... e logo me entrego
Falando
essas linhas dengosas que rezo,
Feito
ladainha que implora poder:
“Painho, me leva que eu vou!
Amado, me
deixa que eu fico
Nos braços
morenos do turco Nacib
Ou no
além-vida... Só eu mais Vadinho.”
Meu
Jorge, parceiro de horas lidas,
Os
livros que li eu li escondida
Na
alcova de um tempo agora grisalho...
Revendo,
em Tieta, perfume e orvalho,
Na
tenda que mostra o caminho do mar:
Salve Jorge Centenário!
JOSYANNE
RITA DE ARRUDA FRANCO
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