Páginas
- Textos
- Quem somos
- Diretoria
- Estatuto
- Autores
- Livros
- Jornadas
- Prêmio Prosa
- Prêmio Poesia
- Prêmio Desempenho
- Prêmio Assiduidade
- Galeria dos Presidentes
- Antologias
- Coletâneas
- História (para download)
- Hino
- Coleção Letra de Médico
- Associe-se
- Atualização de Cadastro
- O Bandeirante
- Memórias Literárias
- AGENDA 2020
Pesquisar este blog
25/03/2011
NO MEU JARDIM
No meu jardim as flores já não mais exalam
o aroma suave das manhãs de primavera.
O adocicado néctar que de bem longe
enfeitiçava os beija-flores e nutria as abelhas,
já há muito perdeu o seu delicado sabor.
As folhas das copas das árvores
antes exuberantes, verdes e firmes
caem meio amareladas e se espalham pelo chão.
No chão não se entregam
ficam ao sabor dos ventos
que insistem em fazê-las voar
tais quais pequenas pipas em alegres piruetas no ar.
Os pássaros fantasticamente coloridos
que antes bebiam a água do orvalho
deixada pela noite, se foram
deixando tristes as pitangueira, laranjeiras e macieiras.
As crianças sempre saltitantes, alegres e festeiras
correndo por entre as roseiras,
atrás de pequenas borboletas não mais aqui estão.
Não se escuta o som alto de suas risadas
nem a infinita inocência de seus sentimentos.
Os momentos são efêmeros
A vida é eterna passageira do tempo
O meu jardim tão colorido no passado
Hoje é uma sombra meio apagada
desbotada e tais quais folhas e flores seco e sem perfume.
Aida Lúcia Pullin Dal Sasso Begliomini
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua atenção. Se possível deixe informações para fazermos contato.