Ao fundo o mar,
fixo o olhar nas nuvens visíveis,
vejo as figuras estranhas que sempre habitam o imaginário infantil.
É o rato na boca do gato,
o tigre atrás da lebre,
o sopro forte empurrando a espuma branca,
a bola rolando.
Ao fundo o mar,
ondas vão e vem
quebram na areia da praia.
A brisa suave da tarde de verão,
o calor gostoso do dia cansado do sol.
Castelos, baldes e pás.
Pés descalços, hábeis mãos
moldam na areia fina molhada,
figuras e sonhos.
Ao fundo o mar,
barcos flutuam ao sabor dos ventos,
iguais aos dos meus desenhos infantis,
quando o mar era sempre azul
e o sol uma gigantesca bola amarela.
Fecho os olhos e ainda sinto,
as conchas ásperas na palma da mão
e a água fria escorrendo pelos dedos.
Ao fundo o mar,
eterna inspiração
riqueza inestimável da natureza pródiga.
Por minutos, deixo aflorar
sentimentos e recordações
de uma época que há muito se foi
e que só saudades deixou.
Aida Dal Sasso Begliomini
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AIDA ESTA INSPIRADISSIMA.
ResponderExcluirLEMBRO QUANDO EM UMA DE SUAS PRIMEIRAS REUNIÕES
LENDO TRABALHOS, MUITO TIMIDA.
VATICINEI.
VOCÊ PEGOU O GOSTO PELO TEXTO. VAI LONGE.
LJORGE.